quarta-feira, 27 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
Projeto TKD SOCIAL
PROJETO
TAE KWON DO SOCIAL
Local: IECBR – Igreja Evangélica Congregacional em Bento Ribeiro
Rua: Domingos dos Santos, 290 – Bento Ribeiro
Dia e Horário: Terça e Quinta 19:30h ás 20:30h
Sábado 15h ás 17h
Domingo 10h ás 11:30h
Número de turmas: 01
Número de alunos: máximo de 50 alunos por turma
1. INTRODUÇÃO
Vivemos em um mundo em permanente movimento. As relações entre os seres humanos sofrem constantes alterações, porém isso sempre é percebido por todos, que não imaginamos a importância do processo em que estamos envolvidos.
Com a falta de programas sociais diversificados voltados para as atividades esportivas lúdicas em nossa comunidade está cada vez maior o número de adolescentes em situação de risco.
Na nossa comunidade existem muitos adolescentes que deixam a escola, a família e seus lares para viverem na rua, começando a desenvolver suas habilidades para o sentido negativo da vida. Então, através de oficinas, iniciaremos um processo de integração entre escola, comunidades, crianças e adolescentes.
2. JUSTIFICATIVA
À medida que vão aprendendo o Taekwondo, tendo contato com outras pessoas de fora do seu meio, num convívio pacífico, recreativo, harmonioso, disciplinar, cooperativo e sendo valorizados, os jovens começam a se integrar na sociedade. O Taekwondo propicia uma condição de respeito para que consigam respeitar o próximo, conduzindo seus estímulos no sentido positivo da vida. Quando os jovens começam a valorizar - se voltam a estudar, se arrumar e a verem que têm valor e espaço perante a sociedade.
3. OBJETIVO GERAL
Propiciar através do Taekwondo uma integração entre crianças, adolescentes, e adultos, desenvolvendo a convivência e o crescimento nas competências cognitivas, motoras e sócio-afetivas.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Oportunizar um programa de atividade lúdica na comunidade;
· Tornar a oficina um espaço agradável, onde os alunos procurem aproximar-se dela;
· Enfatizar nos alunos a sua condição de cidadão na sociedade;
· Fazer com que os alunos passem a integrar-se de forma respeitosa, cooperativa e harmoniosa com as outras pessoas;
· Despertar o espírito solidário entre eles.
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
· Atividades de integração de grupo
· Sensoriais
· Valências físicas respeitando a faixa etária dos alunos
· Culturais
· Psicomotricidade
6. PÚBLICO ALVO
Inicialmente as vagas serão destinadas aos alunos das escolas públicas da região do projeto, e posteriormente aos demais membros da sociedade, sendo estes:
· Crianças de 06 a 12 anos que saibam ler e estejam estudando;
· Jovens de 13 a 17 anos estudantes; e
· Adultos estudantes.
7. CRONOGRAMA
As turmas serão de 50 alunos em cada horário
Dia e Horário: Terça e Quinta 19:30h ás 20:30h
Sábado 15h ás 17h
Domingo 10h ás 11:30h
Poder-se-á ser implantadas novas turmas em outros horários.
8. AVALIAÇÃO
Este projeto se dispõe a ver o aluno como um todo, não se limitando apenas a enxergá-lo como uma pessoa que somente tenha um desempenho ou rendimento, mas também observar suas emoções, afetividade e prazer pela vida.
A avaliação será feita de forma processual, semestralmente avaliando a rotatividade de alunos e possíveis evasões. Coordenador, professores e estagiários se reunirão para discutir sobre formas de ampliar o ingresso de novos alunos e diminuir a evasão.
9. CUSTO DO PROJETO
Abaixo segue a tabela de custo operacional do projeto:
01 | Tatame emborrachado 30mm | R$ 3.712,00 | R$ 3.712,00 | Uma vez | ||||
400 | Sucos – Reforço alimentar | R$ 0,60 | R$ 240,00 | Mensal | ||||
400 | Biscoitos – Reforço alimentar | R$ 0,50 | R$ 200,00 | Mensal | ||||
| ||||||||
Ao aluno beneficiado pelo projeto, as aulas serão inteiramente gratuitas.
10. REPRESENTAÇÃO
O projeto vem representado pelo Professor Junior faixa preta 1º DAN como coordenador.
11. PATROCÍNIO
Empresas e pessoas que se interessem a patrocinar o projeto.
Doações poderão ser feitas no dia de aula do projeto, ou por depósito na conta do Banco Santander - Ag 3934 - C/c 01080183-2, cedente Arnaldo Alves de Souza Junior.
_________________________
Prof. Junior
Faixa Preta – 1° DAN
sábado, 9 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
Bullying - DENUNCIAS DISQUE 100
Bullying vai muito além da brincadeira sem graça
Esse termo não tem um correspondente em português. Em inglês refere-se à atitude de um bully (valentão). Objeto de estudo pela primeira vez na Noruega, o bullying é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica contra alguém em desvantagem de poder, sem motivação aparente e que causa dor e humilhação a quem sofre. “É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, pedagoga pioneira no estudo do tema no país e autora de Bullying Escolar (Artmed). Segundo ela, o bullying pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho. “Identificamos casos de bullying em escolas das redes pública e privada, rurais e urbanas e até mesmo com crianças de 3 e 4 anos, ainda no Ensino Infantil”, comenta.
Para o presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Buylling Escolar, José Augusto Pedra, o fenômeno é uma epidemia psico-social e pode ter conseqüencias graves. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem ter queda do rendimento escolar, somatizar o sofrimento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. “Se observa também uma mudança de comportamento. As vítimas ficam isoladas, se tornam agressivas e reclamam de alguma dor física justamente na hora de ir para escola”, detalha José Pedra.
Até as testemunhas sofrem ao conviver diariamente com o problema, mas tendem a omitir os fatos por medo ou insegurança. Geralmente, elas não denunciam e se acostumam com a prática – acabam encarando como natural dentro do ambiente escolar. “O espectador se fecha aos relacionamentos, se exclui porque ele acha que pode sofrer também no futuro. Se for pela internet, no cyberbullying, por exemplo, ela ‘apenas’ repassa a informação. Mas isso o torna um co-autor”, completa Cléo Fante.
O bullying, de fato, sempre existiu. O que ocorre é que, com a influência da televisão e da internet, os apelidos pejorativos foram tomando outras proporções. “O fato de ter conseqüências trágicas, como mortes e suicídios, e a falta de impunidade proporcionou a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema”, aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro “Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil”.
Como identificar vítima e agressor
Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos – essas são algumas das características mais usuais das vítimas. De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação. “São presas fáceis, submissas e vulneráveis aos valentões da escola”, explica Cleo Fante, especialista no assunto.
Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos – essas são algumas das características mais usuais das vítimas. De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação. “São presas fáceis, submissas e vulneráveis aos valentões da escola”, explica Cleo Fante, especialista no assunto.
Além dos traços psicológicos, as vítimas desse tipo de agressão apresentam particularidades, como problemas com obesidade, estatura, deficiência física. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. “Também pode acontecer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas”, exemplifica Guilherme Schelb.
Os agressores são geralmente os líderes da turma, os mais populares – aqueles que gostam de colocar apelidos nos mais frágeis. Assim como a vítima, ele também precisa de ajuda psicológica. “No futuro, este adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar da violência e adotar atitudes delinqüentes ou criminosas”, detalha LélioCalhau.
Como prevenir o problema na escola
Para evitar o bullying, as escolas devem investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Para os professores, que têm um papel importante na prevenção, alguns conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).
• Observe com atenção o comportamento dos alunos, dentro e fora de sala de aula, e perceba se há quedas bruscas individuais no rendimento escolar.
• Incentive a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças através de conversas, trabalhos didáticos e até de campanhas de incentivo à paz e à tolerância.
• Desenvolva, desde já, dentro de sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos.
• Quando um estudante reclamar ou denunciar o bullying, procure imediatamente a direção da escola.
• Muitas vezes, a instituição trata de forma inadequada os casos relatados. A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos.
• Incentive a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças através de conversas, trabalhos didáticos e até de campanhas de incentivo à paz e à tolerância.
• Desenvolva, desde já, dentro de sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos.
• Quando um estudante reclamar ou denunciar o bullying, procure imediatamente a direção da escola.
• Muitas vezes, a instituição trata de forma inadequada os casos relatados. A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos.
Como a família pode ajudar
Os pais devem estar alertas para o problema – seja o filho vítima ou agressor pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico. Veja as dicas dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).
Os pais devem estar alertas para o problema – seja o filho vítima ou agressor pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico. Veja as dicas dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).
• Mostre-se sempre aberto a ouvir e a conversar com seus filhos.
• Fique atento às bruscas mudanças de comportamento.
• É importante que as crianças e os jovens se sintam confiantes e seguros de que podem trazer esse tipo de denúncia para o ambiente doméstico e que não serão pressionados, julgados ou criticados.
• Comente o que é o bullying e os oriente que esse tipo de situação não é normal. Ensine-os como identificar os casos e que devem procurar sua ajuda e dos professores nesse tipo de situação.
• Se precisar de ajuda, entre imediatamente em contato com a direção da escola e procure profissionais ou instituições especializadas.
• Fique atento às bruscas mudanças de comportamento.
• É importante que as crianças e os jovens se sintam confiantes e seguros de que podem trazer esse tipo de denúncia para o ambiente doméstico e que não serão pressionados, julgados ou criticados.
• Comente o que é o bullying e os oriente que esse tipo de situação não é normal. Ensine-os como identificar os casos e que devem procurar sua ajuda e dos professores nesse tipo de situação.
• Se precisar de ajuda, entre imediatamente em contato com a direção da escola e procure profissionais ou instituições especializadas.
O último caso ocorrido, ficou muito conhecido pois, um garoto, após anos sofrendo agressões, teve uma reação em auto defesa. Não devemos encorajar a violência, porém a sua atitude foi um grito de liberdade dado por ele e por todos que sofrem bullying no mundo.
Assista o vídeo do Casey.
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